Ementa: Antropologia e Educação: Interfaces teóricas e metodológicas. Pesquisar culturas, Fazer etnografias. Malinowski e a Etnografia Clássica. Geertz e a Descrição Densa. A Antropologia como crítica cultural e outras leituras pós-modernas dessa matriz disciplinar. Do campo ao texto: a Etnografia e seus usos na pesquisa educacional, limites e possibilidades.
Carga horária: 30h
Bibliografia:
BAZZO, Juliane. 'Agora tudo é bullying': uma mirada antropológica sobre a agência de uma categoria de acusação no cotidiano brasileiro. Tese. UFRGS. PPG- Antropologia Social, 2018.
BRUM, C. K. L'anthropologie comme éducation. Ponto Urbe, v. 24, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.4000/pontourbe.1890.
CLIFFORD, James. A experiência etnográfica. Antropologia e Literatura no Séc. XX. 3ª ed. Rio de Janeiro: Edit. UFRJ, 2008.
DAUSTER, T.; TOSTA, Sandra P.; ROCHA, G. Etnografia e Educação. Rio de Janeiro: Lamparina, 2012.
DORNELLES, Jonatas. Antropologia e internet: quando o “campo” é a cidade e o computador é a “rede”. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 10, n. 21, p. 241-271, jan./jun. 2004.
DURHAM, Eunice. A reconstrução da realidade. São Paulo: Ática, 1978.
ECKERT, C.; GUSMÃO, Neusa M. M. de; TOSTA, S. P.; DAUSTER, Tania. Apresentação. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 23, n. 49, set./dez. 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ha/a/HxJKFrXdJ3VYWqNzGMY7Ncw/?format=pdf&lang=pt.
FREITAS, A. F. S. Corpo, linguagem e infância em movimento - Etnografia em uma escola de tempo integral. Curitiba: CRV, 2017.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
GEERTZ, Clifford. O saber local: novos ensaios em antropologia interpretativa. Petrópolis: Vozes, 1997. Disponível em: http://oficinadesociologia.blogspot.com.br/2007/02/uma-observao-de-wlliam-foote-whyte.html#ixzz2XLCzYMDg.
GONÇALVES, M. A. A reeducação do antropólogo: a pedagogia da antropologia. In: TOSTA, S. P.; ROCHA, G. Diálogos sem fronteira: história, etnografia e educação em culturas ibero-americanas. Belo Horizonte: Autêntica, 2014.
GUIMARÃES JR, Mário L. O ciberespaço como cenário para as ciências sociais. Ilha - Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 2, n. 1, p. 139-153, 2000. Disponível em: http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/viewArticle/14652. Acesso em: 20 dez. 2010.
HINE, Christine. Virtual Ethnography. Londres: Sage Publications, 2001.
MALIGHETTI, R. Etnografia e trabalho de campo: autor, autoridade e autorização de discursos. Caderno Pós Ciências Sociais, São Luís, v. 1, n. 1, jan./jul. 2004.
MALINOWSKI, Bronislaw. Argonautas do Pacífico ocidental: um relato do empreendimento e da aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné Melanésia. 3. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1984. Disponível em: https://ria.ufrn.br/123456789/933.
MARCUS, George E.; FISCHER, Michael M. J. Anthropology as Cultural Critique: an experimental moment in the Human Sciences. Chicago: University of Chicago Press, 1986.
MIRANDA, A. P. M.; MAIA, B. Olhares, xingamentos e agressões físicas: a presença e a (in)visibilidade de conflitos referentes às relações de gênero em escolas públicas do Rio de Janeiro. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 23, n. 49, p. 149-176, set./dez. 2017. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-71832017000300007.
MILLER, D.; SLATER, D. Etnografia on e off-line: cybercafés em Trinidad. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 10, n. 21, p. 41-65, jan./jun. 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-71832004000100003&script=sci_arttext.
PEIRANO, M. Etnografia, ou a teoria vivida. Ponto Urbe, 2, 2008. Disponível em: https://doi.org/10.4000/pontourbe.1890.
PEIRANO, M. Etnografia não é método. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 20, n. 42, p. 377-391, jul./dez. 2014. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-71832014000200015.
PEREIRA, A. Do controverso “chão da escola” às controvérsias da etnografia. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 23, n. 49, p. 149-176, set./dez. 2017. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-71832017000300006.
ROCHA, G.; TOSTA, S. P. Antropologia & Educação. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
ROCHA, G.; TOSTA, S. P. O campo, o museu e a escola: antropologia e pedagogia em Franz Boas. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 23, n. 49, p. 149-176, set./dez. 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ha/a/CQjtsdJk3vqngPMCB8xLwrM/?format=pdf&lang=pt.
SÁ, Simone Pereira. Netnografias nas redes digitais. In: PRADO, J. L. Crítica das práticas midiáticas. São Paulo: Hacker Editores, 2002.
TOSTA, S. P.; SILVA, W. L.; COSTA, L. A. L. Religião e performances corporais: etnografia com alunos evangélicos da zona rural de uma escola pública de Minas Gerais. Campos, v. 22, n. 1, p. 184-213, jan./jun. 2021. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/campos/article/view/74192/pdf.
URIARTE, U. M. O que é fazer etnografia para os antropólogos. Ponto Urbe, 2012. DOI: https://doi.org/10.4000/pontourbe.300.
VALADARES, Lícia. Os dez mandamentos da observação participante. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 22, n. 63, São Paulo, fev. 2007.
WULF, C. Anthropology today: a study on family wellbeing and transcultural insights – a german-japanese study. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 23, n. 49, p. 21-59, set./dez. 2017. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-71832017000300002.