Publicações

2022
Silva, Fernanda Aparecida O. R., and L. Soares. “Entre atualidade, memória e história da educação de jovens e adultos..” In Entre atualidade, memória e história da educação de jovens e adultos, 1:69-84. Editora Phillos Academy, 2022.
Silva, Fernanda Aparecida O. R., and C. Wilken. “ Educação e Cultura Popular nas Especificidades da Educação de Jovens e Adultos. .” Revista Educare 6 (2022): 1-21. Publisher's Version Abstract

O artigo trata do encontro entre a Educação e Cultura Popular e a Educação de Jovens e Adultos (EJA) no intuito de reconhecer traços da expressão cultural dos estudantes nas propostas pedagógicas de duas escolas brasileiras. A face cultural da identidade dos jovens e adultos é basilar à qualidade da EJA e subsidia a formação do educador para atuar na área. Os dados qualitativos construídos com observação, entrevistas e acompanhamento de quatro (4) estudantes em roteiros culturais apontaram que eles são produtores e consumidores da cultura local e participantes das atividades culturais escolares oferecidas. Os pontos aqui levantados por meio da escuta aos estudantes mostraram não só especificidades dos sujeitos que compõem a EJA, como também o conjunto cultural do qual fazem parte. Este estudo mostrou que a cultura popular ainda é tímida nas propostas pedagógicas, o que demonstra a necessidade de se estabelecer diálogo entre as demandas educacionais e culturais.

dos Santos, Erisvaldo Pereira, and I. Torquato. “Tecendo diálogo com o projeto político-pedagógico. In: Erisvaldo Pereira dos Santos..” In Práticas antirracistas em escolas municipais de Contagem-MG: uma pesquisa-ação em parceria com CEERT-SP, DEEDU-UFOP e SEDUC, 1:29-52, 2022, 1, 29-52.
dos Santos, Erisvaldo Pereira, and H. S. Oliveira. “O Cenarab como uma experiência do movimento negro educador na Educação de Jovens e Adultos..” Revista E-Curriculum 20 (2022): 155-177. Publisher's Version Abstract

Este trabalho examina a Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Centro de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira (Cenarab), focalizando arranjos espaciais, o lugar simbólico da professora e o material didático usado em sala de aula. Conquanto não seja propriamente um local religioso, o Cenarab é marcado por símbolos de cultos de matrizes africanas que interferem na experiência educativa da EJA. Fruto de uma pesquisa qualitativa, o trabalho coloca em relevo os conceitos de política de identidade, reconhecimento e currículo silencioso. Tomando como referência a obra Movimento Negro Educador de Nilma Gomes (2017), recorremos aos estudos de Gonçalves, McLaren e Frago. Por meio de entrevistas semiestruturadas e observação participante, constatamos que a proposta da EJA pode contribuir para construção de uma sociedade em que o diferente não seja tratado com desprezo, nem como ameaça.

de Araújo, Regina Magna Bonifácio, and M. C. Silva. “ A Trajetória Formativa de uma Pedagoga: A reflexão do processo de construção de profissionalidade docente .” In Pesquisar e contar : horizontes da narrativa, 1:163-180. Editora de Castro, 2022.
de Araújo, Regina Magna Bonifácio, and M. Gonzaga. “O Trabalho Infantil em Três Vozes na Educação de Jovens e Adultos.” In Educação de Jovens e Adultos Debates Contemporâneos, 1:181-206. Editora Iole, 2022.
de Araújo, Regina Magna Bonifácio, B. C. M. Sicardi Nakayama, and N. M. F. Lima. “Tecendo fios sobre formação e trabalho docente a partir da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão: narrar-se em tempos de pandemia..” In Diálogos Entrecruzados, Modos de Narrar e Pesquisa-Vida-Formação, 1:35-54. Editora CRV, 2022.
do Tripodi, Maria Rosário Figueiredo. “Os Desafios do Financiamento da Educação Básica no Brasil em Perspectiva Multidisciplinar.” Education Policy Analysis Archive 30 (2022): 01-12. Publisher's Version Abstract

O dossiê Educação e suas Interfaces com Administração, Contabilidade e Economia: Políticas e Saberes vem a público em momento desafiador para o financiamento da educação brasileira, diante do processo de implementação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) que passou a ser um mecanismo permanente a partir da promulgação Emenda Constitucional n° 108/2020. Para uma ideia mais precisa de sua importância, em 2019, o Fundeb redistribuiu 65,5% do total dos recursos destinados ao financiamento das escolas públicas de educação básica sendo, portanto, basilar para a garantia do direito à educação para 39,3 milhões de crianças, jovens e adultos no Brasil (82,1% das matrículas da educação básica do país em 2019). Neste contexto, este artigo apresenta as contribuições dos 10 artigos aprovados no dossiê vis-à-vis aos desafios atuais do financiamento da educação no Brasil nas seguintes temáticas: (a) Custos educacionais; Custo-Aluno Qualidade (CAQ); e desigualdades das condições de oferta entre escolas e localidades; (b) Mecanismos de equidade das políticas de financiamento; (c) Federalismo e desigualdades na capacidade de financiamento; (d) Dinâmica política e o processo de decisão parlamentar nos processos legislativos de aprovação do Fundeb; (e) Natureza jurídica das despesas em manutenção e desenvolvimento do ensino; (f) Federalismo educacional e governança do Plano Nacional de Educação; (g) Financiamento, remuneração e valorização docente; e (h) Financiamento da Educação Básica no Mercosul em perspectiva comparada.

dos Santos, Marcelo Loures, J. S. Honorato, and C. M. O. Carvalho. “ Educação do Campo: caminhos para a soberania alimentar e formação continuada de professores da rede pública do Território dos Inconfidentes em Minas Gerais. .” In Educação do Campo e Agroecologia: princípios pedagógicos e experiências educativas na formação de educadoras(es)., 1:63-78. Asa Pequena, 2022.
do Tripodi, Maria Rosário Figueiredo. “Estado Contratual na Educação: o desenho de três experiências brasileiras.” Educação e Realidade 47 (2022): 01-23. Publisher's Version Abstract

Explora-se analiticamente a contratualização de resultados na educação via abordagens da Teoria da Agência e Instrumentos de Ação Pública. Parte-se da reconstituição empírica de reformas educacionais empreendidas por GO, MG e SP, no período de 2003-2014. Toma-se como variável dependente um conjunto de ações como estrutura de incentivos, controle de absenteísmo docente e dispersão de oferta para Organizações Sociais (OS’s). Assume-se que essas ações podem ser explicadas a partir das duas abordagens teóricas. Empregaram-se pesquisa documental e bibliográfica. Fornecem-se evidências de que o uso de ambas as perspectivas teóricas pode contribuir para a análise de escolhas de políticas educacionais desenhadas a partir do gerencialismo.

dos Santos, Marcelo Loures, and M. G. Silva. “ Princípios Pedagógicos da Formação em Agroecologia a partir da Perspectiva da Educação do Campo..” In Educação do Campo e Agroecologia: princípios pedagógicos e experiências educativas na formação de educadoras(es)., 1:12-23. Asa Pequena, 2022.
dos Santos, Marcelo Loures, A. R. Campos, P. X. M. Santos, and V. A. S. Cruz. “ Desafios da Educação do Campo no Município de Mariana: A Experiência do Programa Escola da Terra .” In Escola da Terra: Desafios e possibilidades para a formação continuada de professores., 1:190-213. Autêntica, 2022.
dos Santos, Marcelo Loures, M. Leonardi, F. Simas, M. G. Silva, and F. M. Andrade. Educação do Campo e Agroecologia: princípios pedagógicos e experiências educativas na formação de educadoras(es). 1st ed. Asa Pequena, 2022.
do Tripodi, Maria Rosário Figueiredo, V. M. S. Delgado, and E. Januário. “ Ação Afirmativa na Educação Básica: Subsídios à Medida de Equidade do FUNDEB .” Educação & Sociedade 43 (2022): 01-17. Publisher's Version Abstract

Discutem-se os limites das políticas educacionais universalistas, no âmbito do financiamento educacional, para a redução de desigualdades raciais, apresentando subsídios para se pensar a construção de um índice de alocação equitativa de recursos financeiros na perspectiva do VAAR/FUNDEB. Integra-se aos pressupostos selecionados um princípio de diferença e de justiça corretiva, de modo a evidenciar o peso do atributo racial na medida de equidade disposta pela Lei n. 14.113 de 2020. A postura interpretativa assumida pelo trabalho defende que a superação das desigualdades educacionais raciais exige que o Estado avance no pressuposto de igualdade de tratamento no aporte de recursos às escolas.

dos Santos, Marcelo Loures, C. M. O. Carvalho, and A. M. S. Luz. “Mineração, Diálogo e Prática numa escola atingida..” Revista Brasileira de Educação Básica 5 (2022): 1-11. Abstract

Esse relato de experiência traz as atividades pedagógicas desenvolvidas na E. E. Padre José Epifânio, em Barra Longa/MG, atingida pelo rompimento da barragem de Fundão (RBF) em 2015. A escola, reconhecida pela SEE/MG como Escola do Campo desde 2016, encontrou no diálogo, planejamento e na formação continuada dos professores, um caminho para articular a alimentação escolar, a agricultura familiar e os impactos do RBF como eixos de sua prática pedagógica. A discussão desses temas pela escola resultou num projeto coletivo organizado por Áreas de Conhecimento, em parceria com a Universidade Federal de Ouro Preto, e adaptado ao contexto da Pandemia da Covid-19. Este processo de formação continuada fomentou a organização de sua prática pedagógica durante o período de atividades remotas, produzindo materiais didáticos como seminários online, cartografia socioeconômica, entrevistas e vídeos. O principal resultado alcançado foi a escola se reconhecer, por sua orientação e prática, como sendo do Campo.

Discorrer acerca da criação da Universidade Federal de Ouro Preto (1969) e analisar o papel da Escola de Farmácia nesse processo é o intuito deste artigo. Através de pesquisa bibliográfica e de ampla investigação documental realizada no Arquivo Histórico da instituição corrobora-se que o curso farmacêutico de Ouro Preto além de ser pioneiro e de se manter perene na cidade de Ouro Preto desde o século XIX, também exerceu papel primordial na criação da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), sendo um centro de referência e expansão educacional na região antes mesmo do seu processo de federalização e mesmo após a sua incorporação à UFOP.

Jardilino, José Rubens Lima, and W. L. Ferreira. “ Currículo e Formação de Professores (as) de Educação Física: Inclusão e Deficiência .” In Acessibilidade e Inclusão no Ensino Superior: Experiências, Recursos e Políticas Públicas, 1:90-101. V&V Editora, 2022.
Jardilino, José Rubens Lima, and M. F. M. Pinto. “A educação no alvorecer da modernidade: "O Projeto Pedagógico de Erasmo de Rotterdam.".” Imagens da Educação 12 (2022): 189-199. Publisher's Version Abstract

Este artigo tem como objetivo compreender as concepções do humanista Erasmo de Rotterdam sobre a educação das crianças, partindo da análise de duas importantes obras: De Pueris (“Dos Meninos”) e De Civilitate Morum Puerilium (“A Civilidade Pueril”). O enfoque recai sobre as elaborações do autor quanto à importância da instrução infantil para a formação do homem moderno, civilizado, racional e sobre os métodos educativos erasmianos que deveriam ser empregados por pais e preceptores nesse processo. Busca-se, ainda, entender como a disciplinação corporal, na visão de Erasmo, contribuiria para o sucesso desse projeto pedagógico, que almejava a constituição de uma nova humanidade.

Este artigo trata da Inquisição no Brasil e a atuação dos inquisidores no modus operandi processual do tribunal eclesiástico do Santo Oficio em Lisboa. Os documentos fontes indicam parte do que foi a inquisição portuguesa no Brasil no processo de colonização do território. Busca-se compreender o rito processual por meio da atuação dos inquisidores, topo da organização hierárquica do Santo Oficio da Inquisição Portuguesa. Para tal, se fez necessária à análise de fontes documentais como regimentos, manual de inquisidores, e processos de réus acusados por diversos crimes no tribunal de Lisboa. O estudo foi realizado a partir de fontes primárias e ilustrado por um caso na colônia brasileira, além de fornecer dados sobre os variados processos, julgados no tribunal do Santo Ofício de Lisboa, uma vez que a colônia portuguesa na América não teve tribunal próprio. Espera-se que esse estudo abra caminho para as outras investigações sobre o objeto no leque dos mais variados processos da Inquisição no Brasil no período colonial.

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