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A escolarização é um direito constitucional de todos e deve ser ofertada com respeito às especificidades de cada estudante. Estudantes com síndromes genéticas, que apresentam um desenvolvimento cognitivo peculiar da linguagem, interrogam e provocam a prática docente quando se espera que seus saberes linguísticos se assemelhem a um padrão de comunicação comum desenvolvido na comunidade escolar. Partindo do pressuposto de que a comunicação escrita da pessoa com deficiência tem nuances próprias, este trabalho tem como objetivo analisar as expressões escritas de três estudantes com Síndrome de Down na Educação Especial para identificar suas características e peculiaridades. A pesquisa é qualitativa, a metodologia utilizada consiste na Análise Documental e de Conteúdo. As análises revelaram que cada estudante construiu sua própria relação com a escrita, ao utilizarem signos, bolinhas e garatujas para expressarem concepções pessoais, o que enfatiza a importância de adaptar o ensino de Língua Portuguesa à diversidade cognitiva e linguística dos estudantes com síndromes.