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Este artigo resulta de uma pesquisa realizada em junho e julho de 2020 com lideranças das religiões brasileiras de matrizes africanas na região metropolitana de Belo Horizonte. O objetivo da investigação foi o de conhecer como os terreiros de Candomblé, Umbanda e Omolocô estavam enfrentando a Pandemia do COVID-19. Em razão da impossibilidade de visitas e contato físico, as lideranças foram convidadas a responder questões apresentadas no formulário Google da Internet, que foi enviado pelas redes sociais e ficou disponível em páginas do Facebook. A discussão retomou a história de exclusão vivenciada por uma religião não hegemônica, através de narrativas sobre a relação entre a saúde da população e as práticas de cura da medicina tradicional. Os resultados demonstram apreensões, preocupações e as expectativas no pós-pandemia.